Thursday, December 20, 2007

Aprender? Não aprender...

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais...que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida!”
(William Shakespeare)

Saturday, October 13, 2007

O MOMENTO...

Não é fácil falar contigo. Principalmente nos últimos dias... Ainda não percebi, mas se calhar também não é suposto perceber...
Não tenho a certeza se o que relatarei a seguir foi um sonho, ou se alguém mo disse em tempos, pois por vezes já não sei bem distinguir a realidade do sonho. Nem sei se alguém no mundo o consegue fazer realmente. A impressão que tenho é que tudo na vida é um sonho e que não passamos todos do produto dum sonho esquisito, por vezes belo, por vezes assustador... No entanto, apetece-me partilhar isto contigo...
E o diálogo foi mais ou menos assim:
"- Não, isto é um erro. Quando se ama alguém, quando se gosta de alguém, quando temos alguém, não se cometem erros, não nos é permitido."
Ao qual argumentei:
"- Os erros não existem! Há o que se faz, e o que não se faz... Há o que se sente, e o que não se sente...
... (Silêncio).
- Mas porquê eu?
- Tu dás-me vontade de correr pelos campos, encher o peito de ar, e gritar...
- ...
- O que foi?
- Isso é tão estranho.
- Será assim tão estranho?
- Sim... Supostamente, quando se ama, devemos ser conscientes, honestos e sinceros... E não cometer loucuras, só porque nos apetece, porque sentimos um impulso para as fazer..."

E a conversa terminou aqui... Talvez por falta de reflexão... Talvez pela inesperiência e pela situação inesperada...

Mas agora... Agora pergunto-me: Haverá maior loucura que deixarmos de ser honestos e sinceros connosco próprios? Será que importam mais os valores e juízos morais, que o momento presente, o viver, o sentir?

PENSAMENTO:
"O amor é o momento em que eu me dou e tu te dás..."
(António Variações)

Sunday, August 12, 2007

DILEMA

Um aperto... Esta sensação... A razão, ou a ausência dela...
O impulso, a tentação, os pensamentos, os 'ses', os porquês e os porque não...
E sem saber porquê dou comigo a pensar, sempre a pensar, nas possibilidades, nas impossibilidades, nas conseqüências, em tudo o que podería ter, fazer, experimentar...
Egoísmo?

O cheiro, o olhar, os olhares, o toque casual e o intencional, os sentidos sempre alerta, as sensações despoletadas, a atração, o querer mais e saber não poder, ou poder mas não dever...
O risco? Vale a pena arriscar?
Se a vida me mostrou que sem risco não há ganho, também já me mostrou que o risco é como uma moeda, tem dois lados. Dum lado, o prazer da adrenalina, da novidade, do andar e viver no limite, no máximo, as emoções, as que valem a pena aproveitar, testar, conhecer. Do outro lado a confusão, o arrependimento, a mágoa, a dor.

Sempre tive muita facilidade em lidar com as emoções, sem misturar a razão com a emoção, sem sair emocionalmente magoado do que quer que seja. Mas nem toda a gente é assim! Há quem se magoe, quem possa ter muito perder, quem eu não queira magoar. E a mágoa dos outros é que me transtorna, me atormenta e causa dor. E fico a pensar: vale a pena?
Luxúria? Gula? Egoismo?
Atração!
Dilema...
Andar ou parar?...
Dilema...

Saturday, August 11, 2007

"FIM DA LUTA"

"Gosto de ver-te passar
Anseio por ver-te passar
Mas eu não vou, não vou...
Adoro ver-te gozar
Quero ver-te gozar
Mas eu não estou, não estou...

Eu provavelmente morro com o fim da luta
Mas se te faz feliz, eu páro
E recomeço com um ódio banal
Que não nos faça tanto mal
Que não nos torne mais amargos
E nos deixe sem dúvidas
Eu provavelmente morro com o fim da luta
Mas se te faz feliz

Hoje não vamos falar,
Recuso a ouvir-me falar
Mas eu não sou, não sou...
Forte p'ra te contestar
E tu queres ver-me gozar
Mas eu não estou, não estou...

Eu provavelmente morro com o fim da luta
Mas se te faz feliz, eu páro
E recomeço com um ódio banal
Que não nos faça tanto mal
Que não nos torne mais amargos
E nos deixe sem dúvidas
Eu provavelmente morro com o fim da luta
Mas se te faz feliz

Eu provavelmente morro com o fim da luta
Mas se te faz feliz, eu páro
E recomeço com um ódio banal
Que não nos faça tanto mal
Que não nos torne mais amargos
E nos deixe sem dúvidas
Eu provavelmente morro com o fim da luta
Mas se te faz feliz


Eu provavelmente morro com o fim da luta
Eu provavelmente morro com o fim da luta
Mas se te faz feliz"


"Fim da Luta - Balla"

Thursday, April 5, 2007

HISTÓRIA DOS MENINOS PEIXE

- Olha, nasceu-me uma baibatana aqui, main!
- Olha, pois foi!
- Agoia sou um peixe!
- E vais viver aonde?
- Não sei...
- Eu sei. Vou fazer-te uma piscina...
- Na banheia, main!
- Pomos a banheira na sala...
- Sim!
- Já sei! Pomos a banheira na sala, para poderes brincar e ver televisão e tem que ser muito grande...
- Paia quê???
- Para meter a tua cama lá dentro, se és peixe, vais ter de ficar a viver sempre na banheira e...
- ...
- e metemos também lá o Óscar, para te fazer companhia...
- Mas o Oscai é um peixe!
- Mas tu também agora és peixe, vais ter de viver com o Óscar!
- ...
- Não é?
- ...
- Então?
- Ó main! Tu não vês que isto não é uma baibatana, é só uma tampa???
- ...

(Autor desconhecido)

MONSTROS

- E que monstro és tu?
- Não digo!
- És o olho!
- Não!
- És o tigre do vento!
- Não, nãããão!
- És o mauzão Mu!
- Não! Hihihi!
- És a Fénix!
- Nãããã!
- Então?
- Sou o Lobo Cinzento!
- Ah!
- E o pai é o...?
- Diz, pai!
- É o Coe..?
- ..lho! O pai é o Coelho!
- E a mãe, sabes qual é a mãe?
- Não, main, diz, diz!
- Então, a mãe é a Pi...
- Pi...?
- Sim, filho, a Pi...
- A PiROSA! És a PIROSA!
(Autor desconhecido - pelo menos para mim...)

Thursday, March 22, 2007

POEIRA

"A minha sorte grande foi voce cair do céu
minha paixão verdadeira
viver a emoção ganhar teu coração
pra ser feliz a vida inteira

É lindo teu sorriso
o brilho dos teus olhos
meu anjo querubim

O doce dos meus beijos
o calor dos meus braços
perfume de jasmim

Chegou no meu espaço
mandando no pedaço
um amor que não é brincadeira

Pegou me deu um laço
dançou bem num compasso
de prazer levantou poeira

Poeira, poeira, poeira
levantou poeira..."

(Poeira - Ivete Sangalo)

Thursday, March 8, 2007

Eu...

Sinto-me melancólico...
Entristece-me o simples facto de não ver reconhecido o esforço diário que eu e os meus colegas empregamos na empresa. Poderia achar isso normal, achar que todos os patrões exploram o máximo dos empregados e até talvez pensar que se trata de um mal geral do país em que vivemos, da sociedade e do reflexo que toda a conjectura actual provoca nas entidades patronais. Mas não é só isso... Esta melancolia, este mal estar estar diário não é só provocado pelas constantes discussões e pela pressão... Penso que é mais o trabalho! Sim, o próprio trabalho, o tipo de trabalho, esta forma de trabalhar... Estou com vontade de mudar, de experimentar novas alternativas, alargar os horizontes e deixar de vez estas incertezas provocadas por uma situação laboral que agora sei que nunca quis...
É hora de reflectir e ponderar as hipóteses...

Saturday, March 3, 2007

Último jogo do Estorninho...

E veio o último jogo do 4º Torneio do Estorninho...
O jogo para apurar o 3º e o 4º classificado, TSHOP Vs. OLEOFAT...
E...
Perdemos outra vez, pela 2ª vez consecutiva! E tivémos de nos contentar com um mísero 4º lugar... E pela 2ª vez consecutiva fui obrigado a assistir ao jogo da bancada por causa desta arreliadora lesão...
Talvez da próxima vez a história seja outra...

Thursday, March 1, 2007

Aiii, que desastre...

Vieram as meias finais do torneio e eu assisti na bancada... Que tristeza! Ainda para mais fomos eliminados.
Semana ruim...

Tuesday, February 27, 2007

Revolta...

Não bastava a porcaria do trabalho que nunca corre como pretendemos...
Pela primeira vez tive a possibilidade de chegar a uma meia final dum campeonato de futsal, e quem sabe, talvez à final, mas uma vez mais o azar bateu-me à porta... Porra de lesão que em tão má altura veio..
Pode parecer uma coisa insignificante, mas para um "louco da bola", sem grande jeitinho para a coisa, e que ao fim de tantos anos de dedicação, esforço e trabalho, tem finalmente uma chance de poder ganhar qualquer coisa, torna-se duro, não pela dor da lesão, mas pelo facto dela impedir um sonho... É duro querer e não poder... É duro ver a possibilidade fugir... É duro lutar e não ganhar... Cruel machado do destino que friamente cortas o sonho e me fazes jazer revoltado...

David Vs. Golias...

E se Golias fosse azul e branco? E não é que é mesmo... E o pequeno David lá foi e fê-lo tombar... E que bem que souberam os ecos da queda do poderoso Golias (acho que não é tão poderoso desde que o seu comandante foi afundado pela loirinha inocente que se lembrou de relatar os seus podres no maior êxito de vendas das livrarias portuguesas no passado Natal)...
E como soube tão bem, aqui fico a deliciar-me com o momento...